Não posso evitar

Não posso evitar a nudez desse rio
 
Hoje já é segunda-feira – descontinuidade, ano do cavalo

Eis-me aqui, a mergulhar no vazio – assim seu corpo cheio de graça. Quando se acaricia essa moça, uma doce princesa – venho ao amor como na vida eterna. A porta fechada dos sentidos, sentir-se, como uma formiga que se arrasta. E – então no início do sexo, a tensão do fogo se contém na fonte. Não posso evitar a nudez desse rio. Resvala em meu rosto suave arrepio e no fim, pequenas brasas. Quando abraço sentimentos como folhas tremem - celebrar também mesmo sem abraços - recordando conversas...

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